quarta-feira, 6 de julho de 2011

Festa de Nossa Senhora do Carmo na Cidade Icó de 06 á 16 de Julho

A festa  de Nossa Senhora do Carmo prende-se intimamente à Ordem Carmelitana, cuja origem remonta aos tempos antigos, envolvidos em nuvens de venerandas lendas.  A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias.
                                            Está fora de dúvida que o paganismo anti-cristão não estava sem conhecimento das  promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vêmo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto,causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à  Mãe do Salvador.  Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas.
                                            De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a  qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a  pegada de homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvador. Diz mais a tradição, que os discípulos de Elias, em lembrança daquela visão do mestre, teriam fundado uma Congregação, com sede no Monte Carmelita, com o fim declarado de prestar homenagens à Mãe do Mestre. Essa Congregação ter-se-ia conservado até os dias de  Jesus Cristo e  existido com o Título Servas de Maria. 
                                              Santa Teresa, a grande  Santa da  Ordem Carmelitana, reconhece no profeta Elias o fundador da Ordem. As visões da bem-aventurada Ana Catarina Emerich sobre a vida de Maria Santíssima, ocupam-se minuciosamente da Congregação dos Servos de Maria, no Antigo testamento.
                                             Segundo uma piedosa tradição, autorizada pela liturgia, no dia de Pentecostes, um grupo de homens, devotos dos santos profetas Elias e Eliseu, preparado  por São João Batista para o Advento do Salvador, abraçaram o cristianismo e  erigiram no Monte Carmelo um santuário à Santíssima Virgem, naquele mesmo lugar, onde Elias vira aparecer aquela nuvenzinha, anunciadora da  fecundidade da Mãe de Deus. Adotaram eles o nome de Irmãos da Bem-Aventurada Maria do “Monte Carmelo”.

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