segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Não há hora nem lugar para o Espírito Santo de Deus agir


Vamos conhecer o testemunho de Ivanilde Barcelos, uma carismática do Espírito Santo que sentiu-se impulsionada pelo poder do Espírito Santo a estar presente no XXX Congresso Nacional em Foz do Iguaçu/PR e levar mais membros do Movimento do seu estado consigo:
"Tudo começou no encerramento do ENF 2011, quando foi anunciado que o XXX Congresso Nacional aconteceria em Foz do Iguaçu/PR. Eu e a Graça, minha irmã de caminhada, tivemos um sentimento forte de articular um grupo de pessoas e montar uma caravana para este evento. Isto não foi fácil, mas quando Deus quer, tudo se torna possível.
Com muito trabalho e esforço, conseguimos um grupo de 36 pessoas. Contratamos uma empresa para montar um pacote para nós e partimos para Foz. Como a negociação não foi feita por nós, não conseguimos criar um vinculo com os irmãos que viajaram conosco. No decorrer do encontro, ficamos bem distantes uns dos outros, diferente do que geralmente acontece nesses eventos, e as pessoas dividiram-se em pequenos grupos.
No sábado, uma das integrantes da caravana que ficou mais juto de mim confirmou o sentimento que eu tinha de reunir o grupo para nos conhecermos melhor. Éramos várias pessoas de diversas cidades e dioceses: Colatina, Cachoeiro, Castelo, Vitória, Vila Velha, Cariacica, Serra.
Durante o evento não tivemos tempo para este momento de nos conhecermos. No final do Congresso corremos bastante para chegarmos a tempo no aeroporto. Nem mesmo esperamos a benção final da Missa de encerramento, saímos logo depois da comunhão. Chegamos ao Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 16h30 e nosso embarque para Vitória era às 20h36. Tínhamos tempo suficiente para colocarmos o sentimento que tivemos em prática e reunir o povo.
Todos se apresentaram e iniciamos um momento de oração em agradecimento por tudo o que aconteceu nos dias de evento. Fizemos um Grupo de Oração no meio do salão de embarque da TAM. Começamos a louvar com cantos e as pessoas que passavam nos olhavam meio espantadas, mas alguns iam se chegando e entrando na roda, pessoas de outros estados e até países.
O Grupo aconteceu espontaneamente com oração, louvor e partilha da palavra. Por fim, no momento de Batismo no Espírito Santo, uma irmã foi tocada e partilhou com todos que a nossa missão de evangelização deveria ser colocada em prática ali, naquele local e momento. Então, cinco pessoas ficaram intercedendo e tomando conta de nossos pertences e os demais saíram, dois a dois, abordando as pessoas que também estavam aguardando seu embarque e perguntando se aceitavam que orássemos por elas.
Recebemos alguns 'não', mas isso não nos desmotivou nem nos impediu de desejar uma boa viagem àquela pessoa, na presença de Deus. Dizer a ela o quanto Deus o ama. E mesmo com um não de algumas pessoas, era possível sentir que elas estavam sendo tocadas.
Oramos para famílias inteiras que iam ou voltavam de passeios, muitos viajavam a trabalho. Rezamos até por um jovem angolano que, após ter recebido a oração, veio se juntar a nós, tirou fotos e se alegrou com o que lhe aconteceu.
Orei por uma senhora que estava com sua família e as lágrimas escorriam em seu rosto. Depois da oração, ela abriu um sorriso de satisfação. Uma das funcionárias da limpeza, ao se aproximar do grupo, recebeu um grande abraço de uma serva e saiu a cantarolar no salão do aeroporto.
Foi impressionante a forma como o Espírito Santo agiu em todos nós. Começamos meio inibidos e, logo que recebemos o Batismo no Espírito, a unção de ousadia brotou em nós e a timidez não nos segurou. Foi uma prova de que quando Deus quer que estejamos de coração aberto para o Espírito Santo entrar, quando nos permitimos, Ele age e faz da forma e onde Ele quer.
Nossos corações se abriram lá no início, quando sentimos desejo de organizar uma caravana, mas isso foi só o começo. A nossa missão é grande e não podemos deixar esse calor esfriar. As promessas do Batismo e o 'sim' que demos durante a missa, quando Dom Alberto nos interrogava sobre a nossa responsabilidade com a missão, foi compromisso sério. Sinto que a forma com a qual fomos ousados e usados naquele aeroporto pelo Espírito Santo é porque o Senhor tem pressa e não podemos deixar esfriar em nossos corações tudo o que vivemos nesses dias. A fala de Dom Azcona sobre ardor missionário nos impulsiona a rever o nosso chamado em nosso coração.
A Palavra que nos foi dada no decorrer da oração e que nos impulsionou à missão foi 2Tm 1, 6-12: 'Por esse motivo, eu te exorto a reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos. Pois Deus não nos deu um espírito de timidez, mas de fortaleza, de amor e de sabedoria. Não te envergonhes, portanto, do testemunho de nosso Senhor, nem de mim, seu prisioneiro, mas sofre comigo pelo Evangelho, fortificado pelo poder de Deus. Deus nos salvou e chamou para a santidade, não em atenção às nossas obras, mas em virtude do seu desígnio, da graça que desde a eternidade nos destinou em Cristo Jesus, e agora nos manifestou mediante a aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, que destruiu a morte e suscitou a vida e a imortalidade, pelo Evangelho, do qual fui constituído pregador, apóstolo e mestre entre os gentios. É este o motivo por que estou sofrendo assim. Mas não me queixo, não. Sei em quem pus minha confiança, e estou certo de que é assaz poderoso para guardar meu depósito até aquele dia'. As palavras foram exortação e perseverança. Levemos também esses gestos para nossos Grupos de Oração, para nossas famílias ou onde quer que estejamos.
Deus abençoe e ilumine a todos. Paz e Bem."

Nenhum comentário:

Postar um comentário