quarta-feira, 18 de abril de 2012

apa: "agradeço a todos que me acompanharam para que eu não perdesse a luz"




Bento XVI foi homenageado, na manhã desta segunda-feira, no Vaticano, com uma Missa pelo seu aniversário, com a presença de uma delegação da Baviera, sua terra natal. Às 11 horas, o Papa recebeu os bispos da região, logo após o Ministro Presidente Horst Seehofer, e, ao meio-dia, na Sala Clementina, recebeu toda a delegação em audiência.

No início da Missa, o Decano do Colégio Cardinalício, Cardeal Angelo Sodano, dirigiu palavras ao aniversariante e aos presentes, agradecendo aos bispos da Baviera por sua proximidade, e ressaltando que Bento XVI é um dom que a Igreja na Alemanha ofereceu a toda a Igreja.

A Missa foi celebrada na Capela Paolina, durante a qual, em sua homilia, o Santo Padre falou sobre a liturgia do dia do seu aniversário e batizado. Mencionou então a memória da Santa Bernardette Soubirou, do Santo Benoît Joseph Labre e ainda o fato de que “esse dia está sempre imerso no mistério pascal, no mistério da Cruz e da Ressurreição”. “Em especial do ano do meu nascimento – ressaltou o Papa -, porque era Sábado Santo, o dia do silêncio de Deus, da aparente ausência, da morte de Deus e, contudo, o dia no qual se anuncia a Ressurreição”.

O Papa falou longamente sobre os dois Santos e sobre o mistério pascal. Por fim, agradeceu a Deus e a todos os que o fizeram perceber a presença do Senhor, “que me acompanharam para que eu não perdesse a luz”, disse o Pontífice.

Concluiu dizendo: “Encontro-me diante da última etapa do percurso da minha vida, e não sei o que me espera. Sei, porém, que a luz de Deus existe e que Ele ressuscitou, que a Sua luz é mais forte que cada obscuridade, que a bondade de Deus é mais forte que cada mal no mundo”. “E isso me ajuda a proceder com segurança”, reforçou Bento XVI, que acrescentou: “Isso nos ajuda a andar adiante, e, nessa hora, agradeço de coração a todos aqueles que continuamente me fazem perceber o ‘sim’ de Deus por meio da fé”.

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por
Rádio Vaticano

No dia 27 de maio deste ano, acontece a celebração litúrgica de Pentecostes.

No dia 27 de maio deste ano, acontece a celebração litúrgica de Pentecostes. Nesse dia, lembramos a primeira grande efusão do Espírito Santo sobre a Igreja, que impeliu os apóstolos à missão.
Instituída pelo papa Leão XIII, a Novena de Pentecostes é a única litúrgico-oficial da Igreja Católica. Caso seu Grupo de Oração deseje realizar a novena semanalmente, o ideal é iniciar na próxima semana. Dessa forma, ela será finalizada exatamente nos dias que antecedem a festa.
Abaixo, confira o texto de motivação escrito pela segunda secretária do Conselho Nacional da RCCBRASIL, Ierecê Gilberto: Amados, tal qual os apóstolos no Cenáculo desejavam ardentemente uma vida nova e o cumprimento da Promessa do Pai, também cada um de nós hoje deve ter o mesmo desejo. O Espírito Santo derramado em Pentecostes sobre os apóstolos reunidos unânimes em oração é exatamente o mesmo que se derrama hoje sobre nós e que Deus Pai deseja enviar abundantemente sobre o mundo todo em nossos dias, gerando assim homens novos e mulheres novas que voltem a viver a Cultura de Pentecostes. Que tal colocarmos em prática este ano, que é único em nossas vidas - pois não podemos voltar aos anos passados e tão pouco vivermos os que ainda não vieram - a Novena de Pentecostes em nosso Grupo de Oração? Temos Grupos de Oração todos os dias da semana no Brasil; podemos ter pessoas clamando pelo Espírito Santo diariamente, desejando que Ele venha sobre a face da Terra renovar todas as coisas. Já que nossos Grupos de Oração se reúnem apenas uma vez por semana, a fim de que todos possam participar da Novena, sugerimos que façamos, em nível de GO, nove semanas consecutivas e não nove dias seguidos. Assim, todos os GO do Brasil estariam realizando a Novena de Pentecostes, unanimemente no Brasil. Para isto, devemos iniciar já no dia 25 de março para os GO que se reúnem aos domingos, seguindo até o dia 27 de maio, domingo de Pentecostes. Podemos fazer também a novena em 9 dias seguidos, iniciando no domingo (ou na quinta-feira) da Ascensão de Jesus e seguindo até a Festa de Pentecostes. Nesse caso podemos realizar em família, nos ambientes de trabalho, nas escolas, nas universidades, nas paróquias, em grupos de reflexão, nos hospitais, nos presídios, nos asilos e até mesmo sozinhos. O fundamental é que passemos estes nove dias que antecedem a festa de Pentecostes em unânime e perseverante meditação e clamor ao Santificador das Almas para renovar a face da Terra. Permitamos que o Espírito Santo gere em nós e a partir de nós um mundo novo, que vem do coração de Deus! Ierecê Gilberto
Com certeza grandes graças esperam para serem derramadas sobre aqueles que orarem pela renovação do Pentecostes.

Festa de Pentecostes 2012




Uma Novena ordenada por Jesus e vivida com Maria, a mãe de Jesus! A Novena de Pentecostes deve ser fonte de renovação e fortalecimento para diversos momentos da nossa vida. Em 2012, quantas vezes você vai rezar "Vinde, Espírito Criador"?

Em sua última aparição aos discípulos, antes de sua Ascensão, ao dar suas instruções aos apóstolos que escolhera, Jesus lhes ordena que não se afastem de Jerusalém e que aguardem ali o cumprimento da Promessa do Pai. Eles retornam então para Jerusalém, adentram ao Cenáculo, sobem ao andar de cima onde costumavam ficar e ali permanecem por nove dias, até o dia de Pentecostes. Em Atos 1,14 lemos que "eles perseveravam unanimemente na oração, juntamente com as mulheres, entre elas Maria, mãe de Jesus, e os irmãos dele". Sabemos que a Promessa do Pai é o Espírito Santo e que a Igreja se manifesta ao mundo com o cumprimento desta Promessa, ou seja, a vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos, Maria e algumas mulheres reunidos no Cenáculo, unânimes na oração. Eis aí a primeira Novena de Pentecostes! Por nove dias eles permaneceram reunidos no Cenáculo, da Ascensão a Pentecostes, em oração unânime!
Sabemos que para gerar uma vida nova, são necessários nove meses de gestação, da fecundação ao nascimento. Jesus anunciara a Vida Nova a seus discípulos e apóstolos e eis que com a vinda do Espírito Santo aqueles homens e mulheres ali reunidos unânimes em oração nasciam para uma vida nova, a Vida no Espírito de Deus! Passaram-se as coisas velhas (medo, tristeza, insegurança, divisões, competições): eis que tudo se fez novo, tinha início ali uma nova cultura, a Cultura de Pentecostes!

Essa mesma cultura vivenciada pelos apóstolos e nascida em Pentecostes, ainda hoje precisa ser semeada e difundida no mundo para que seja fecundada a "Civilização do Amor". Consciente dessa necessidade, a Renovação Carismática Católica do Brasil tem trabalhado para cumprir a missão de ser apóstola da efusão do Espírito Santo e, nos últimos anos, por meio do projeto Celebrando Pentecostes, tem incentivado de forma ardorosa os Grupos de Oração a realizarem a Novena de Pentecostes. Para tanto, a Editora da RCC nos oferece um material no qual estão organizados alguns textos para meditação sobre o Espírito Santo e também algumas orações no intuito de facilitar para nós a realização da Novena e também de nos colocar em unidade enquanto movimento eclesial.

Para alguns, a Novena já é uma realidade vivenciada no Grupo de Oração, nas casas de família ou uma devoção particular que traz muitos frutos e revigora a fé. Mas, para muitos, a proposta ainda é só um projeto "do Nacional", um livrinho de orações ou uma pregação em um evento da RCC.
Amados, assim como os apóstolos, no Cenáculo, desejavam ardentemente uma vida nova e o cumprimento da Promessa do Pai, também cada um de nós hoje deve ter o mesmo desejo. O Espírito Santo derramado em Pentecostes sobre os apóstolos reunidos, unânimes, em oração é exatamente o mesmo que se derrama hoje sobre nós e que Deus Pai deseja enviar abundantemente sobre o mundo todo em nossos dias, gerando assim homens novos e mulheres novas que voltem a viver a Cultura de Pentecostes.

Nossa Igreja na América Latina hoje é chamada a se colocar em estado permanente de Missão. Não podemos jamais esquecer que o Espírito Santo é o protagonista de toda evangelização e que sem sua presença e auxílio nada podemos fazer que gere frutos permanentes. Vemos muitas pessoas hoje em dia em nosso trabalho, nossas casas, nossos Grupos de Oração, e muitas vezes até mesmo nós, reclamando, murmurando, vivendo sem esperança, com medo do futuro, deprimidas e infelizes. Também vemos muitas almas se afastando de Deus e caindo no sofrimento. É hora de tomarmos posse deste inestimável tesouro que a Igreja nos oferece, através da Novena de Pentecostes e iniciarmos um verdadeiro levante de nossa Pátria e nosso Povo através da invocação unânime e perseverante do Espírito Santo.

Voltemos ao Cenáculo como Maria, os apóstolos e as demais mulheres que lá estavam em obediência a Jesus, aguardando a força do alto, o prometido do Pai. Desejamos um mundo novo, o retorno à Cultura de Pentecostes; e um mundo novo precisa ser formado por homens e mulheres novos, ser sonhado e desejado antes em nossos corações e gestado no Espírito Santo. Que tal iniciarmos este ano - que é único em nossas vidas, pois não podemos voltar aos anos passados e tão pouco adiantarmos os que ainda não vieram, portanto este é o ano que temos para viver - a Novena de Pentecostes em nosso Grupo de Oração? Temos Grupos de Oração todos os dias da semana no Brasil, podemos ter pessoas clamando pelo Espírito Santo diariamente, sonhando e desejando que Ele venha sobre a face da Terra renovar todas as coisas.

Sugiro que, como Carismáticos, possamos fazer da "Novena de Pentecostes" uma prática espiritual frequente em nossas vidas, independente de estarmos nos preparando para a celebração litúrgica de Pentecostes ou não. Podemos realizar a Novena de Pentecostes com os servos, antes de nossas principais atividades missionárias do Grupo, diocesanas, estaduais e nacionais. Que bênção não será se cada caravana que vai para o ENF ou a outro encontro nacional fizer a Novena de Pentecostes? E se os servos que irão trabalhar nestes eventos também fizerem a Novena de Pentecostes? Já imaginou se os filhos se reunirem para realizar a Novena de Pentecostes na intenção do casamento de seus pais e de sua família? Se os pais antes do nascimento de seus filhos também fizerem a Novena na intenção do filho esperado? Se por ocasião da celebração de aniversário de ordenação de seus Bispos e/ou Párocos os fiéis, mesmo que apenas alguns poucos, se reunirem ou cada um em suas casas fizerem a Novena em intenção da vida e vocação deles? Se os universitários começarem a fazer a Novena de Pentecostes na intenção de seus professores e reitores ao invés de só falarem mal deles? Se o pessoal do Ministério de Fé e Política motivar campanhas de oração com a Novena de Pentecostes sendo rezada nas cidades e estados na intenção de seus políticos (prefeito, vereadores, secretários municipais, deputados, governador, ministros...). Se todos juntos começarmos UNÂNIMES a clamar VEM, ESPÍRITO CRIADOR sobre tudo e sobre todos, com fervor e perseverança?

Começo aqui a imaginar a alegria do Espírito Santo sendo assim tão fervorosa e intensamente invocado, clamado e desejado por seu povo! Como Ele não passaria a agir muito mais entre nós, com o nosso clamor e nossa autorização; sim, porque Ele é um perfeito cavalheiro, não age sem nosso consentimento/autorização.
Que lindo o mundo sendo restaurado e recriado pelo Espírito Santo Criador, os corações sendo renovados, as mentes sendo iluminadas, o inimigo sendo repelido e os homens todos conhecendo o Pai e o Filho, no Espírito, amando-Os e rendendo-se ao Verdadeiro Amor!

Este é o ano de lançarmos nossas redes para a pesca, onde nos mandar o Senhor, é ano missionário. Os irmãos atingidos pelas nossas atividades de evangelização serão conduzidos para os Grupos de Oração e para nossas Paróquias e precisam encontrar ali um verdadeiro Cenáculo. Assim, não tardemos, permaneçamos unidos e perseverantes em unânime oração! Permitamos que o Espírito Santo gere em nós e a partir de nós um mundo novo, que vem do coração de Deus!
Vinde, Espírito Criador e renovai a face da Terra!!!

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Bebê nascida com anencefalia no Ceará viveu 103 dias





No Ano Jubilar, festa da encarnação do Verbo, de contemplação dos mistérios da vinda de Jesus ao mundo, ela foi concebida. Um casal amigo dizia: “É o bebê do Jubileu!”
Éramos uma família de três filhos: Ana Karine, Felipe José e Maria Clara, em março de 2000, Maria Tereza foi concebida. Grande foi nossa alegria por saber que teríamos mais um filho. Um exame de rotina solicitado no início do terceiro mês pela obstetra revelou que o bebê tinha uma má formação grave denominada de anencefalia (ausência de cérebro). A literatura médica diz que as crianças anencéfalas sobrevivem horas ou no máximo um a dois dias.

Ouvindo o médico falar o diagnóstico, eu repetia no meu coração: “Tu só sabes amar, Senhor; Tu me amas e eu te amo; Jesus e Maria, amo-vos! Salvai almas!” Imediatamente senti o mergulho na graça de Deus que me sustentava e me amparou até o fim. Meu único lamento foi: por que tão pouco tempo, por que somente nove meses? E nisso fui atendida! O Senhor nos deu a sua presença durante treze meses.

Em nenhum momento pensei em não tê-la comigo. Enquanto muitos médicos recomendam o aborto para esse caso, minha médica, Dra. Francy Emília Moura, honrou sua profissão, zelando pela vida. Acolheu-nos, fazendo tudo para que a gravidez fosse a mais tranqüila possível. E assim aconteceu!

Uma amiga e irmã, três dias depois que tomei conhecimento do problema, disse-me que estava fazendo a consagração a Nossa Senhora e que, todas as noites, ficava por volta de duas horas aos pés de Maria, venerando-a, amando-a. Numa dessas noites, ao adormecer, sonhou comigo: “Tive um sonho lindo com você, Aninha! (ela apenas sabia que eu estava grávida). Sabe aquele ícone em que Maria está com as mãos levantadas ao céu, e o menino Jesus está na sua barriga?! No sonho, Maria se apresentava como nesse ícone, ela vinha em sua direção, baixava as mãos, tirava o menino Jesus da barriga dela e colocava na sua! Foi lindo! Você leva Jesus na sua barriga”, disse ela.

Que consolo senti no meu coração nesse momento! Era Jesus! Minha dor lentamente se convertia em oferta de amor por todos os homens, pela minha família, pela minha comunidade, por todos que, doando suas vidas, me formaram na vocação Shalom, sendo exemplo de fé e esperança no Deus Vivo.

Desejo com você, que lê meu testemunho, contemplar os mistérios da vida de Jesus em Maria Tereza. Nós, servos inúteis, apenas fomos obedientes à Mãe Igreja, cumprindo nossa missão de família cristã, guardando, revelando e comunicando o amor como um reflexo real do amor de Deus pelos homens e de Cristo por sua Igreja.

Tereza deve nos emocionar, deve calar nossas dores, deve nos levar a lutar pela vida. Ela, com seu corpinho frágil, ao nascer chorou, chorou forte! Era um belo dia de domingo do Advento, o domingo leatare, o dia da alegria pelo menino que vem a nós: JESUS. Imediatamente foi batizada, seu caso foi considerado muito grave. Obrigada, Senhor, por a haveres criado! Só alegria brotava dentro do meu coração! Um mistério de amor!

Passamos 19 dias no hospital. Uma pequena membrana cobria a parte superior de sua cabeça, qualquer impureza seria fatal para ela. Tereza queria viver! Era alimentada por sonda (posteriormente mamou e tomou leite na colherzinha) e tomava remédios contra a infeção.

No vigésimo dia, levamos nossa filha para casa. Que surpresa, que alegria! A febre havia cedido, mas depois de uma semana retornou e com muita intensidade. Ajoelhei-me ao lado do berço e disse: “Minha filha, não vá agora, precisamos de você mais um pouco conosco”. E Maria Tereza viveu 103 dias.

Interessante que, no início de minha gravidez, tive um pequeno sangramento, e eu dizia com convicção: “Esta criança quer viver, ela vai viver”. Maria Tereza não desistiu de sua existência, sua vida exalava o perfume dos santos. Viveu a santa violência do Evangelho: Sim, Pai, é difícil, mas eu desejo, eu quero, eu vou!

Deus realizou algo tão profundo dentro dela que, apesar de sua limitação, sua vida anunciava e denunciava que a vida vale a pena ser vivida em sua plenitude, mesmo que as maiores e mais sinceras justificativas digam que não. Quem somos nós para arbitrar no sagrado dom da existência? Aborto! Palavra tão atroz, manipulada pelo egoísmo dos homens. Senhor... ensina-nos a amar e ser amor uns para os outros.

Maria Tereza foi amada, respeitada em sua alta dignidade de filha de Deus. Amei-a com todas as minhas forças, tão profundamente que não tenho palavras para expressar. Amei-a como ela era, não querendo que fosse outra pessoa, mas ela, o ser dela, a alma dela, o corpo dela. Graça! Tudo é graça!

Como um grande sinal de unidade do céu com a terra, Maria Tereza nasceu num dia 17, o dia da páscoa do nosso irmão Ronaldo e faleceu num dia 29, o dia da páscoa do nosso irmão Carlos. Eles são dois jovens da Comunidade de Vida Shalom que deram a vida pelo Evangelho, a fim de que o Shalom do Pai seja vivido no coração dos homens. A pequena Tereza é mais uma intercessora que nos foi dada para que possamos fielmente cumprir nossa missão.

Maria Tereza viveu o que disse Jesus: “Chegou a hora, Pai, de tu glorificares a tua filha”. E ela foi glorificada pelo Pai, a vitória do amor se fez presente dia-a-dia no seu ser. Em sua páscoa, seu corpinho já sem vida atraía o olhar de todos, atônitos diante de sua beleza. Era a glória de Deus nela. Uma amiga me confidenciou alguns dias após sua páscoa: “Ana, desculpe-me, mas quando cheguei ao velório e a olhei, pensei: Meu Deus! Colocaram uma boneca de porcelana no lugar da neném. Tal era a claridade de seu corpo”. Um mistério!

Deixemos o Evangelho saltar em nós, suas letras pularem em nosso coração: Vida! Vida! Ele é Vida! Um milagre! O Amor salva! Ó Abismo da riqueza, abismo da sabedoria de Deus, quão insondáveis são os teus caminhos e impenetráveis os teus pensamentos!

Tereza foi concebida na Quaresma, nasceu no Advento e foi para o Pai na Quaresma do ano seguinte. Um ano de bênçãos vivemos ao seu lado. Hoje somos uma família mais feliz, fomos tocamos pela dor e pelo amor.

Um dia me perguntava por que Jesus passou ainda quarenta dias com os seus, após sua ressurreição. E, olhando para minha filha, pude compreender que aqueles a quem Jesus amava precisavam experimentar concretamente o poder da ressurreição, a graça do amor gratuito, assim como eu experimentei nos dias em que Maria Tereza passou entre nós.

Sinceramente, agradeço a todos que rezaram por nós e foram presença da misericórdia do Deus Justo. Avancemos livremente no amor, pois só ele permanece!


Ana Cecília Araújo Nunes Silva
Consagrada na Comunidade de Aliança Shalom

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Notícias



Dom Azcona envia carta a missionários da Revoada

Publicado no dia 09/04/2012 | 15:51:06
O bispo da Prelazia do Marajó, dom José Azcona, encaminhou carta de agradecimento pela Revoada Missionária a todos os participantes. Segundo ele, para o Marajó esta missão é de extrema importância pois além de prestar atendimento nas diversas áreas da saúde, leva a Palavra de Deus a um povo carente e sofrido. Leia mais na carta:
Aos participantes na Revoada Missionária de Afuá
Paz e alegria no Senhor!
"Como são belos os pés do mensageiro que anuncia a paz"! Glorifico a Deus por ter derramado o seu Espírito sobre vocês e vos ter enviado ao Marajó a anunciar o evangelho aos pobres. Obrigado porque vocês estão colocando entre nós o sinal mais autêntico da evangelização proclamado enfaticamente por Jesus: "E os pobres são evangelizados".
Como o Filho de Deus em Missão, também vocês "Pregam o Evangelho e curam os doentes". É dizer realizam a evangelização integral. "Com palavras e ações, Jesus anunciava o Reino de Deus" (Dei Verbum). Verdadeiramente, por vocês participantes da Revoada Missionária, o Reino de Deus de modo integral está chegando em Afuá. E, como com Jesus, acontece também o nosso povo Marajoara se enche de alegria com vocês e glorifica ao Pai que está nos céus.
Como Bispo de Marajó desejaria que esse Espírito Missionário em cada um de vocês não esmoreça pelas preocupações (a fé legítima) deste mundo. Pelo contrário, cresça cada vez mais até o dia de Cristo Jesus de modo preciso e comprometido.
Minha gratidão eterna à Virtes e Comunidade Missionária de Afuá e a Marcos Volcan e Márcio Zolin, apaixonados pela Missão Marajó.

Dom José Luis
Bispo do Marajó

Festa da Divina Misericórdia

A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II. 
"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Decreto de 23 de Maio de 2000).
                                                 Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska,   que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acêrca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e  retransmitisse à humanidade.  Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
"Nenhuma alma terá justificação, enquanto não se dirigir, com confiança, à Minha misericórdia. E é por isso que o primeiro domingo depois da Páscoa deve ser a Festa da Misericórdia” (Diário, 570).
"Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia;   a alma que se confessar e  comungar alcançará o perdão total das culpas e castigos; nesse dia estão abertas  todas as comportas Divinas, pelas quais fluem as  graças; 
"Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de mim, ainda que seus pecados sejam como escarlate. A minha misericórdia é tão grande que por toda a eternidade não a aprofundará nenhuma mente, nem humana, nem angélica. Tudo que existe saiu das entranhas da minha misericórdia" (Diário, 699).
"Dize à humanidade que sofre que se aproxime do meu coração misericordioso, e eu a cumularei de paz (Diário 1074)
                                                 Irmã Faustina era polonesa, natural da vila de Glogowiec, perto de Lodz, a terceira de uma prole de dez filhos. Aos vinte anos entrou para a Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, cujas irmãs se dedicavam à assistência de moças desvalidas ou em perigo de seguir o mau caminho.  Em 1934,  por indicação de  seu diretor espiritual,  iniciou um diário que intitulou "A divina misericórdia em  minh'alma".  A narração pormenorizada de profundas revelações e de experiências espirituais extraordinárias revela o modo pelo qual Nosso Senhor deseja incumbi-la de uma missão particularíssima - ou seja - a de relançar no mundo a  mensagem da sua misericórdia unida a novas formas de culto quais sejam uma imagem e uma festa comemorativa. 
                                                 A missão da  irmã Faustina iniciou-se em 1931, quando o misericordioso Salvador lhe aparecer em característica visão:  Ela vira de fato Jesus envolto em uma túnica branca. Tinha a mão direita alçada no ato de abençoar, enquanto a esquerda pousava no peito, onde a túnica levemente aberta deixava sair dois grandes raios, um vermelho e outro pálido. A irmã fixou em silêncio o olhar surpreso no Senhor: a sua alma, de início espantada, sentia progressivamente exultante felicidade. Disse-lhe Jesus:  
"Pinta uma imagem de acordo com o modelo que vês com a inscrição embaixo: Jesus, eu confio em Vós! Desejo que esta imagem seja venerada primeiro na vossa capela e  depois no mundo inteiro. 
"Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá.  Prometo também a  vitória sobre os inimigos já nesta terra mas  especialmente na hora da morte.  Eu mesmo a defenderei com a minha própria glória."
"Ofereço aos homens um recipiente com o qual deverá vir buscar graças na fonte da misericórdia. O recipiente é esta própria imagem com a inscrição:  Jesus, eu confio em Vós!"
                                                 A pedido de seu diretor espiritual, irmã Faustina perguntou ao Senhor qual era o significado dos dois raios que tanto se destacavam na imagem:  
"Os dois raios representam o sangue e a água. O raio pálido representa a água que justifica as almas, o vermelho representa o sangue, vida das almas.  Ambos os raios saíram das entranhas da minha misericórdia quando na cruz, o meu coração agonizante na  morte foi aberto com a lança". 
"Estes raios defendem as  almas da ira do meu Pai. Feliz aquele que viver sob a proteção deles, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus." 
                                                 Em outras ocasiões, Jesus voltou a falar  sobre a imagem: 
"O meu olhar naquela imagem é igual ao meu olhar na Cruz"
"Mediante esta imagem concederei muitas graças às almas;  ela deve recorrer às exigências da  minha misericórdia, pois que a fé, mesmo se fortíssima, nada adiantará sem as obras".
"Não na beleza da cor, nem na habilidade do artista, mas na minha graça está o valor desta imagem"




Bebês anencefálicos podem ser abortados?

O tema representa um sério desafio atual, a ser abordado com serenidade e objetividade, tendo em conta critérios antropológicos e éticos gerais, e também os referenciais do ordenamento jurídico brasileiro, a começar da própria Constituição Nacional. O Supremo Tribunal Federal deverá pronunciar-se sobre a “legalidade” do abortamento de fetos, ou bebês acometidos por essa grave deficiência, que não lhes permitirá viver por muito tempo fora do seio materno, se chegarem a nascer.
A partir da minha missão de bispo da Igreja e cidadão brasileiro, sinto-me no dever de manifestar minha posição e de dizer uma palavra que possa ajudar no discernimento diante da questão. A decisão tem evidentes implicações éticas e morais; desejo concentrar minha reflexão sobre alguns desafios muito específicos, que se referem à dignidade da pessoa e da vida humana.
Em relação aos anencéfalos, existe o pedido da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde para que o Supremo Tribunal Federal reconheça e estabeleça a legalidade da “antecipação terapêutica do parto” desses bebês, com forte pressão de grupos favoráveis ao aborto. No calor de muita emoção, podem não ser adequadamente percebidos os examinados argumentos falaciosos, que acabam por se tornar decisivos.
Os principais argumentos alegados a favor do aborto, nesse caso, são os seguintes:
a) Tratar-se-ia de “vidas inviáveis” fora do útero materno; uma vez que os anencéfalos não sobrevivem por muito tempo fora do seio materno, para que manter semelhante gravidez e levá-la até o fim?
b) A gravidez de um anencéfalo representaria, para a mãe, um sofrimento insuportável, uma verdadeira “tortura”, que degradaria a dignidade da mulher;
   
c) Tratando-se de uma “anomalia”, o ser daí resultante seria indefinível, um “não-ser”, um “não-humano”; portanto, em relação a ele não entrariam em questão os argumentos do respeito à vida e à  dignidade humana;
   
d) Toda a atenção deveria ser dada à mãe, nesses casos, o único sujeito de direitos e de dignidade, a ser tutelado e protegido pela lei;
   
e) Os bebês anencéfalos seriam “natimortos”, pois a ausência parcial ou total do cérebro equivaleria à morte cerebral; para que manter tal gravidez? Por isso mesmo, os bebês acometidos por essa anomalia,  que chegam a nascer, podem ser colocados na mesma condição dos adultos que estão com “morte cerebral” e seus órgãos poderiam ser retirados e doados.
   
f) O Brasil é um dos países que têm a maior incidência de anencefalia; seria necessário baixar este triste quadro.
Como se pode perceber facilmente, esses argumentos mereceriam ser examinados profundamente por peritos da área médica, do direito e da ética. De qualquer modo, as implicações morais são graves e não podem ser simplesmente resolvidas na emoção de um debate na opinião pública, ou a partir dos resultados de pesquisas de opinião, o que pode ser uma fácil tentação.
Os principais argumentos empregados pela CNBB são os seguintes:
a) O anencéfalo, malgrado a sua condição, é um ser humano vivo; por isso, ele merece todo o respeito devido a qualquer ser humano; ainda mais, por se tratar de um ser humano extremamente fragilizado; a sociedade, por meio de suas Instituições, deve tutelar o respeito pleno à sua frágil vida e à sua dignidade.
   
b) O sofrimento da mãe é compreensível e deve ser levado plenamente a sério; mas não pode ser argumento suficiente para suprimir a vida de um bebê com anomalia. Se o sofrimento da mãe, ainda que grande, fosse considerado argumento válido para provocar um aborto, estaria sendo aprovado o princípio segundo o qual pode ser tirada a vida de um ser humano que causa sofrimento grave a um outro ser humano. Não só em caso de aborto...
   
c) O sofrimento da mãe, que é pessoa adulta, pode e deve ser mitigado de muitas maneiras, quer pela medicina, pela psicologia, pela religião e pela solidariedade social; além disso, trata-se de um sofrimento circunscrito no tempo, que pode mesmo dignificar a mulher que o aceita, em vista do filho; mas a vida de um bebê, uma vez suprimida, não pode ser recuperada; e o sofrimento moral decorrente de um aborto provocado pode durar uma vida inteira. Além do mais, o sofrimento da mãe e o respeito à vida e à dignidade do filho são duas realidades de grandezas e pesos muito diversos e não podem ser, simplesmente, colocados no mesmo nível; o benefício do alívio de um sofrimento não pode ser equiparado ao dano de uma vida humana suprimida.
   
d) É preconceituoso e fora de propósito afirmar que a dignidade da mãe é aviltada pela geração de um filho com anomalia; tal argumentação pode suscitar, ou aprofundar um preconceito cultural contra mulheres que geram um filho com alguma anomalia ou deficiência; isso sim seria uma verdadeira agressão à dignidade da mulher.
   
e) O valor da vida humana não decorre da duração dessa mesma vida, ou do grau de satisfação que ela possa trazer aos outros, ou a ela própria. O ser humano é respeitável sempre, por ele mesmo; por isso, sua dignidade e seu direito à vida é intocável.
   
f) O cerne de toda a questão está nisso: os anencéfalos são “seres humanos”? São “seres humanos vivos”? Apesar dos argumentos contrários, não há como colocar em dúvida a resposta afirmativa às duas perguntas. Portanto, daí decorre, como consequência, que ele deve ser tratado como “ser humano vivo”.
   
g) Permanece, de toda maneira, válido que só Deus é senhor da vida e não cabe ao homem eliminar seu semelhante, dando-lhe a morte; nem mesmo aqueles seres humanos que não satisfazem aos padrões estéticos, culturais, ou de “qualidade de vida” estabelecidos pela sociedade ou pelas ideologias. A vida humana deve ser acolhida, sem pré-condições; não somos nós que damos origem a ela, mas ela é sempre um dom gratuito. Não é belo, não é digno, não é ético, diante da vida humana frágil, fazer recurso à violência, ou valer-se do poder dos fortes e saudáveis para dar-lhe o fim, negando-lhe aquele pouco de vida que a natureza lhe concedeu. Digno da condição humana, nesses casos, é desdobrar-se em cuidados e dar largas à solidariedade e à compaixão, para acolhê-la e tratá-la com cuidado, até que seu fim natural aconteça.

Pelo cardeal-arcebispo de São Paulo, dom Odilo Scherer

Vigília de oração pela vida dos bebês anencéfalos
Na próxima quarta-feira, dia 11/04, o Supremo Tribunal Federal (STF) realiza o julgamento sobre a descriminalização do aborto de anencéfalos – casos em que o feto tem má formação no cérebro. Para mobilizar os católicos em torno do apoio à não aprovação da matéria, os bispos do Brasil estão sendo convidados a organizarem em suas dioceses uma vigília de oração pela vida às vésperas dessa votação.
Confira a programação da sua diocese e una-se a essa grande rede de intercessão pela causa da vida dos bebês anencéfalos.
Histórico
Em agosto de 2008, por ocasião do primeiro julgamento do caso, a CNBB publicou uma nota que explicita a sua posição. “A vida deve ser acolhida como dom e compromisso, mesmo que seu percurso natural seja, presumivelmente, breve. (...) Todos têm direito à vida. Nenhuma legislação jamais poderá tornar lícito um ato que é intrinsecamente ilícito. Portanto, diante da ética que proíbe a eliminação de um ser humano inocente, não se pode aceitar exceções. Os fetos anencefálicos não são descartáveis. O aborto de feto com anencefalia é uma pena de morte decretada contra um ser humano frágil e indefeso. A Igreja, seguindo a lei natural e fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, que veio ‘para que todos tenham vida e vida em abundância’ (Jo 10,10), insistentemente, pede que a vida seja respeitada e que se promovam políticas públicas voltadas para a eficaz prevenção dos males relativos à anencefalia e se dê o devido apoio às famílias que convivem com esta realidade”.



O poder da Cruz de Cristo ( formação)

“De fato, Cristo não me enviou para batizar, mas para anunciar o evangelho – sem sabedoria de palavras, para não esvaziar a força da cruz de Cristo. A pregação da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que são salvos, para nós, ela é a força de Deus”. (1 Cor 1,17.18)

A crucificação já existia antes do poderoso Império Romano. Tem a sua origem na Pérsia. No império romano, em principio era reservado as classes baixas, os escravos e os estrangeiros. Em todo domínio do Império a crucificação era praticada com grande crueldade e requinte de perversidade. Para os nobres e intelectuais romanos a crucificação era considerada uma punição terrível, escandalosa e bárbara, da qual se devia evitar até ouvir e falar sobre ela.

Para o grande político e o maior orador romano Marco Túlio Cícero (106-43 a.C.) falou dessa punição horrorosa. Disse ele: “Era a mais cruel e revoltante penalidade, que devia ser reservada só para os escravos, e em último caso”. “A própria palavra cruz, devia não apenas ficar longe do corpo de um cidadão romano, mas também de seus pensamentos, de seus olhos e seus ouvidos”, escreveu o autor das famosas catilinárias. Para o cidadão romano ou estrangeiro que tinha a cidadania romana, a pena capital era a decapitação pelo golpe de espada romana.
Os dois primeiros apóstolos mártires de Roma: São Pedro e São Paulo. O primeiro foi crucificado de cabeça para baixo, que também era costume e o segundo pela sua cidadania romana foi decapitado.

A MENSAGEM DA CRUZ
“Quem não procura a cruz de Cristo, não procura a glória de Cristo”. 
                                    São João da Cruz , Sacerdote e Doutor da Igreja

A cruz é a expressão monumental do triunfo do glorioso cristianismo e o logotipo da santíssima fé vitoriosa. A cruz é o marco central do amor da redenção humana pela graça do bom Deus. A mensagem mais poderosa do mundo é a proclamação da cruz de Cristo. É o maior escândalo e a maior loucura para os incrédulos.

A verdadeira pregação do evangelho é centralizada no Cristo crucificado e ressuscitado (1 Cor. 2,2; At 2,23.24).  A cruz e o símbolo mais importante e conhecido do cristianismo. Assim professamos no Credo Apostólico: “Padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado”.De tantos crucificados numa terra pobre, miserável, conturbada, cheia de conflitos políticos e religiosos, tão distantes da capital do Império Romano, porque um crucificado causou tanta agitação para as autoridades judaicas e romanas? A resposta foi registrada pelo apóstolo São Mateus: “O centurião e os que com ele guardavam Jesus, ao verem o terremoto e tudo mais que estava acontecendo ficaram muito amedrontados e disseram: De fato, este era o filho de Deus!” (Mt 27,54).De todos os crucificados na Palestina, o Filho de Deus é o mais famoso de todos até o dia de hoje. A sua missão na cruz foi para salvar a humanidade e para que, em nome de Jesus, todo joelho se dobre no céu, na terra e abaixo da terra, e toda língua confesse: “Jesus Cristo é o Senhor” para a glória de Deus Pai (Fl 2,10.11).A sua cruz foi fincada no monte do calvário na Palestina e sua ressurreição para o Universo. Jesus é a personalidade mais famosa do mundo, seja: na arte, na literatura, no cinema, no teatro e na internet. O Servo foi crucificado e ressuscitado como Senhor e Deus (Jo 20,28). Ele foi o Cordeiro imolado e humilhado para ser Rei dos reis e Senhor dos senhores (Ap 19.16).

O SIGNIFICADO DA RESSURREIÇÃO
Mas o anjo, respondendo, disse as mulheres: “ Não tenhais medo, pois eu sei que buscai a Jesus, que foi crucificado. Ele não está aqui, porque já ressuscitou. ( Mateus 28, 5.6) No primeiro dia da semana, algumas mulheres piedosas madrugaram para ir ao sepulcro do Senhor Jesus. Buscavam o crucificado, Mas não acharam o corpo dele, encontraram um anjo que lhes deu essa magnífica notícia: “Ele não está aqui, porque já ressuscitou”. Que grande significado estas palavras tem!Já ressuscitou – Ele vive! Aquele que por amor a nós foi para a cruz e cumpriu a obra infinitamente penosa da salvação agora está vivo. Vivo para nunca mais morrer, depois de haver ressuscitado, subiu aos céus, a esfera espiritual da qual ele cuida de nós. Temos um Senhor vivo e glorificado, a quem podemos seguir, servir e adorar e que nos ama.Já ressuscitou – Ele venceu! Por meio da obediência de seu Filho até a morte, Deus foi glorificado.

Jesus satisfez todas as exigências do santo e justo Deus. Tudo esta cumprido, por isso o Deus o ressuscitou. No Gólgata, o Cristo venceu o pecado, a morte, o diabo e o mundo.Já ressuscitou – Ele nos fez participantes da sua vitória! “Quem crê em mim, ainda que esteja morto viverá; e todo aquele que crê em mim nunca morrerá” (João 11, 25-26). Somos filhos de Deus estamos unidos ao Cristo vivo. A vida dEle é nossa vida. O Deus dele é nosso Deus. O Pai dele é nosso Pai. Portanto “se nós somos filhos, logo somos herdeiros também, herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo; se é certo que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados” ((Romanos 8,17).
A ressurreição do Senhor Jesus é parte do fundamento da fé cristã. Os Evangelhos apresentam o relato histórico desse fato. O livro de Atos dá testemunho desse acontecimento; nas Epístolas encontramos o significado e as conseqüências dela.O significado da ressurreição de Cristo está enfatizado em Romanos 4,25: “O qual nossos pecados foi entregue e ressuscitou para nossa salvação”. Cristo morreu na cruz em nosso lugar. Ali Deus o castigou por nossos pecados e pelos seus também, querido leitor.Mas, somente a partir da ressurreição sabemos que Deus aceitou o sacrifício do nosso substituto. A ressurreição nos confere a plena segurança da nossa fé e da salvação. Deus foi infinitamente glorificado pela obra de seu filho, e como demonstração de sua aprovação o ressuscitou. Em virtude disto sabemos que o sacrifício de Cristo foi aceito. Com toda tranqüilidade podemos descansar nessa certeza. Ele também é à base de nossa confiança em Deus e em sua Palavra. Nossa esperança no por porvir está igualmente ligada a ressurreição, porque o Cristo ressuscitou é chamado de “as primícias dos que dormem” (1 Coríntios 15,20).Por assim dizer, ele é o primeiro fruto de uma colheita que abrange todos os redimidos que morreram e ainda morrerão.Eles ressuscitarão com um corpo glorificado quando o Senhor vier para arrebatar aos seus. Até “lá, vivamos de maneira que o agrade e honre o bom nome que sobre vós foi invocado.” (Tiago, 2,7).

CONCLUSÃO
Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo por sua morte e ressurreição venceu definitivamente o pecado, o império da morte e todo o sistema diabólico.
Pelo Senhor Jesus, pela sua Vitória, nos somos vitoriosos também: Cristo Jesus, que morreu, ou melhor, que ressuscitou, que está a mão direita de Deus Pai, é que intercede por nós!… Mas, em todas essas coisas, somos mais que vencedores pela virtude daquele que nos amou (Romanos 8,34,37).

O maior presente que o bom Deus podia ter nos dado, Ele nos deu, enviando ao mundo SEU FILHO JESUS. E, por Jesus, nós podemos chamar a esse DEUS de PAI.
“Enviou Deus aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que chama: Abra, Pai! De modo que já não és mais escravo, mas filho. E se és filho és também herdeiro da graça de DEUS” (Gl 4,6.7).A ressurreição de Cristo foi o maior acontecimento de transformação na história da humanidade Foi o único que tem todo o poder de mudar a vida de milhares de pessoas que estão “mortas” pelos delitos e pecados, com suas mentes e corpos escravizados pelos vícios. A única solução para estas pessoas é o arrependimento de suas ofensas contra Deus e a purificação de suas almas pelo sangue de Jesus Cristo, por meio de uma verdadeira conversão ao Cristo Redentor.

Daí viver sempre em comunhão com Cristo e na profunda experiência de seu eterno amor. Estudando sempre a Sagrada Escritura, fiel a Eucaristia e na caminhada eclesial.
Ele disse: “Eis que eu estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos” (Mt 18,20).Ele vive e reina. Ele é louvado, adorado e glorificado em nossos corações por nosso testemunho para sempre.

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por Pe. Inácio José do Vale, Professor de História da Igreja - Faculdade de Teologia de Volta Redonda
Católicos na Rede

Papa na Audiência Geral: "Estamos ainda plenos com a alegria da Páscoa"



O Papa Bento XVI voltou da residência pontifica de Castel Gandolfo, na manhã desta quarta-feira, para realizar a Audiência Geral junto a fiéis e peregrinos, na sala Paulo VI, no Vaticano. Na ocasião, o Santo Padre retomou o tema da Páscoa.

“Estamos ainda plenos com a alegria a Páscoa”, iniciou o Papa, que discorreu sobre como a Páscoa de Jesus transformou seus discípulos. “Na noite da Ressurreição – lembrou o Pontífice –, Jesus entra lá onde eles (os discípulos) estavam detidos pelos juízes, e lhes diz: ‘que a paz esteja convosco’”. Bento XVI prosseguiu explicando que, “ao mostrar-lhes suas chagas, Jesus quer mostrar que ele é aquele que foi crucificado”. “E então, da tristeza e do pranto, os discípulos passam à alegria, essa alegria que nasce do fato de ver Jesus”.

O Santo Padre continuou afirmando que “a paz que Jesus lhes dá não é uma simples saudação, mas um dom, o dom do Ressuscitado aos seus amigos”, mas “ela é também uma entrega, essa paz é para todos, e os seus discípulos devem levá-la ao mundo”. Bento XVI ressaltou que Jesus doa seu Espírito para que o medo seja vencido e indica onde podemos encontrar o “Senhor Ressuscitado que transforma nossas vidas”, ou seja, “na escuta de sua Palavra e na fração do pão”.

Em português, o Papa fez um resumo da sua catequese e saudou os fiéis e peregrinos lusófonos, seguido de sua Bênção apostólica:

“Queridos irmãos e irmãs,

Impregnados de alegria espiritual pelo triunfo de Cristo sobre o pecado e a morte, vejamos a transformação que a Páscoa operou no coração dos primeiros discípulos. Na tarde do dia da Ressurreição, os discípulos estavam trancados em casa, com medo dos judeus. Contudo, esta situação muda quando Jesus Ressuscitado chega ao meio deles, saudando-os: «A paz esteja convosco». Esta saudação faz os discípulos superarem qualquer temor: a paz, dom da salvação, torna-se para a comunidade fonte de alegria e certeza de vitória. Esta paz, adquirida por Cristo com o seu sangue, deve ser levada pelos os discípulos ao mundo inteiro. Também hoje o Ressuscitado entra em nossas casas e nos nossos corações, apesar de, às vezes, as portas estarem fechadas. Só Ele pode atravessar estas portas e fazer retomar o caminho a quem vive desanimado e sem esperança. Foi isto que experimentaram os dois discípulos de Emaús. Através da escuta da Palavra e do gesto de partir o pão, eles reconheceram a Jesus. Também nós, escutando a palavra de Deus e participando na Eucaristia, experimentamos Cristo presente junto de nós, dando-nos alegria e paz, vida e esperança.

Amados peregrinos de língua portuguesa, a minha saudação amiga para todos, de modo particular para os brasileiros aqui presentes. Deixai-vos encontrar por Cristo Ressuscitado, pois só Ele tem o poder de dar a vida e fazer renascer como filhos de Deus: Ele libertar-vos-á do medo e dará pleno sentido às vossas vidas. Ide em paz!”.

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por
Rádio Vaticano

O Tempo de Páscoa ( shlom)

A importância capital da Páscoa da Ressurreição, a magna festa da Cristandade, a mais antiga, e centro de todas as outras, solene, majestosa é pervadida de júbilo: "Esse é o dia que o Senhor fez, seja para nós dia de alegria e felicidade".(Sl.117,24) São Paulo, Apóstolo, ressaltará o valor desse grandioso acontecimento: : "Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e também é vã a nossa fé" (1 Cor 15,14). Na liturgia, essa alegria é prolongada pela repetição da palavra "aleluia", pelo branco dos paramentos e pelos cânticos de exultação. Com razão dizia Tertuliano: - "Somai todas as solenidades dos gentios e não chegareis aos nossos cinqüenta dias de Páscoa".
Ora, entre os acontecimentos daqueles dias, há episódios que passam muitas vezes despercebidos; porém, bem analisados, revelam em toda a sua força o poder do amor.
Oração Preparatória: Ó Imaculado e Sapiencial Coração de Maria, nós Vos oferecemos esta meditação, em reparação a todas as ofensas que recebeis pelos pecados cometidos por toda a Humanidade. E concedei-nos o dom de participar do júbilo glorioso do Vosso Imaculado Coração, inundado de inefável consolação, no momento em que foi restituído à alegria pela triunfal Ressurreição de Jesus.
Amém.
As ressurreições ao longo dos tempos.
O profeta Elias operara a ressurreição do filho da viúva de Sarepta, em casa de quem vivia (1Rs 17, 17-24). Mais tarde, o mesmo faria Eliseu com o filho de uma sunamita (2Rs 4, 17-37).
O próprio Salvador, tomado de pena ao encontrar o cadáver da filha de Jairo, ordenou às mulheres que não mais chorassem, pois a menina apenas dormia. Jesus conservou consigo somente os pais e três apóstolos e, tomando-a pela mão, disse-lhe: "Menina, eu te ordeno, levanta-te!". Ela se pôs de pé cheia de vida e de alegria. Maravilhados com o prodígio, os pais nem se deram conta de que a jovenzinha precisava se alimentar, e o próprio Mestre teve de lhes lembrar isto. (Mc 5, 35-43).
A compaixão de Jesus pelos sofrimentos humanos se manifestou novamente ao deparar Ele com um enterro, na cidade de Naim. Todos caminhavam consternados em extremo, pois falecera o filho de uma viúva, seu único sustento. O féretro encontrava-se cercado por gente desfeita em pranto. As misericordiosas entranhas de Nosso Senhor se comoveram: "Não chores", diz Ele à pobre mãe. E, colocando sua onipotência divina a serviço de sua bondade infinita, diz: "Moço, eu te ordeno, levanta-te!" Obedecendo à solene voz do Criador, começou a falar aquele que havia pouco ainda era defunto. Jesus tomou-o pela mão e o entregou a sua mãe (Lc 7, 11-16 ).
1 - Os sentimentos fortes e harmônicos do Coração de Jesus
A mais impressionante de todas as ressurreições operadas por Jesus foi, sem dúvida, a de Lázaro. Maria, irmã do morto, advertiu o Mestre de que o cadáver já estava em decomposição, pois recebera o ósculo da morte quatro dias antes. Entretanto, apesar de saber Jesus que o milagre a ser efetuado aguçaria a inveja dos fariseus e, assim, apressaria sua própria morte, Ele ansiava ardentemente cumprir os desígnios do Pai. No Sagrado Coração de Jesus encontram-se, então, dois fortes sentimentos harmônicos: a compaixão por seu amigo Lázaro e pelas irmãs dele, e a pressa em realizar a finalidade de sua Encarnação.
Manda que se remova a lápide da entrada do túmulo. Um repugnante odor se espalha entre os presentes. Uma voz possante e onipotente ordena: "Lázaro, vém para fora!" À boca do túmulo cavado na pedra, um cadáver revivescido apresenta-se com dificuldade, com vendas por todo o corpo. Uma nova determinação; diz Nosso Senhor: "Desatai-o e deixai-o ir", com divina serenidade. Era a mesma voz à qual os ventos e os mares obedeciam ... (Jo 11, 38-44).
Ao longo da Era cristã haverá outras ressurreições: São Pedro fará retornar à vida Tabita (At 9, 36-46); São Paulo, com um abraço, reerguerá da morte o jovem Êutico (At.20,9-12); São Bento devolverá com saúde, a um camponês, o filho, cujo corpo inerte havia sido posto à porta do mosteiro.
Contudo, se numerosas foram as ressurreições ao longo dos tempos, no que a Ressurreição de Cristo se distingue das demais ? (1)
II - A maior prova da divindade.
"Tenho o poder para entregar a minha vida, bem como para a reassumir" (Jo 10,18)
Nunca ninguém profetizou seu próprio retorno à vida terrena. Menos ainda, aconteceu de alguém operar por seu próprio poder esse milagre tão acima da natureza criada. Nosso Senhor Jesus Cristo ressuscitou, porque não era apenas homem, mas também Deus.
A morte de Cristo consistiu na separação da alma e do corpo, como na morte dos outros seres humanos. Mas a divindade estava de tal modo ligada ao homem Cristo, que, apesar da alma e do corpo terem se separado, a própria divindade sempre esteve unida ao corpo e à alma de um modo perfeitíssimo. É necessário, pois, que creiamos não apenas que Ele se fez homem e que morreu para nossa Redenção, bem como que ressurgiu dos mortos.
São Tomás de Aquino completa: ...e a divindade do Verbo jamais se separou nem da sua alma, nem do seu corpo. Por isso, o corpo reassumia a alma e o corpo, quando queria!
Quando professamos a nossa fé, rezando no Credo, ressuscitou ... e não, foi ressuscitado, como se o fosse por outro, é porque Jesus Cristo por sua própria força entregou a alma, reassumindo-a também, por força própria! Então, podemos ler nos Salmo 3, 6...."adormeci, e estive sepultado no sono e levantei-me".
Outra diferença ainda entre a Ressurreição de Cristo e a dos outros, é devido ao tipo de vida para a qual o morto ressuscitou. Quando Lázaro, por exemplo, foi ressuscitado, retornou para a mesma vida de antes - vida terrena e corruptível -,ao passo que Cristo ressuscitou para vida gloriosa e incorruptível. (2)
Ao contemplarmos com júbilo o triunfo de Jesus Cristo ressuscitado, juntemo-nos à Nossa Senhora, aos Apóstolos, aos Anjos,com toda a Igreja transbordando de alegria Pascal...
Oração: Ó Senhor Jesus que na verdade ressuscitastes; é certíssimo que sois o Deus todo-poderoso, pois um homem morto não pode ressuscitar-se; e que só Deus, que dispõe da vida e da morte, é capaz de semelhante prodígio. Vossa Ressurreição gloriosa garante a nossa fé, porque se Jesus é Deus, divina é a Sua Religião, divino é o Evangelho, divina é a Igreja que fundou sobre a rocha de São Pedro. Seguindo a luz de minha fé, guia infalível, fazendo os sacrifícios que ela me pede, sei que é nada disso em vão, porque "Jesus Cristo, minha esperança, ressuscitou! Aleluia!"(3)
Ó Coração de Maria, restituído à alegria pela Ressurreição de Jesus! Rogai por nós !

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Comunicação que gera comunhão

Não é à-toa que as palavras “comunicação” e “comunhão” tenham raízes em comum. Comunicação gera comunhão. Comunhão gera comunicação. Um círculo que só gera frutos de unidade.
Por esse motivo, a RCC do Brasil tem investido tanto em comunicação, pois este é um trabalho que nos une, que nos impulsiona à evangelização. E para que os milhares, até milhões de membros afetivos e efetivos do nosso Movimento estejam bem informados, é preciso muito trabalho.
São necessários diversos espaços de partilha para moções, projetos, ações, testemunhos e formações cheguem a todos. E por conta do dinamismo da RCC, as ferramentas se multiplicam. WebTV, boletim eletrônico, programas de TV, portal, boletim impresso, revista... Um time reforçado com a presença do Movimento nas redes sociais: entre os perfis no Twitter e no Facebook, são mais de 18 mil usuários recebendo as atualizações da RCCBRASIL.
São muitos os meios, mas uma mensagem só: reafirmar o Senhorio de Jesus sobre as nossas vidas!
Uma comunicação que gera comunhão. Comunhão que nos leva a missão...
Durante os próximos dias, saiba mais sobre as atividades de comunicação desenvolvidas pelo Escritório Nacional da RCCBRASIL. E também aguarde! Uma grande novidade está a caminho: um Portal totalmente renovado...

 

Reunião prepara Semanas Missionárias

Durante o último fim de semana, a sede diocesana da RCC Osasco/SP acolheu uma reunião nacional em preparação para as Semanas Missionárias. Durante os dois dias de encontro, as lideranças presentes puderam colaborar no planejamento para esta grande atividade de evangelização que movimentará a Renovação Carismática Católica de todo o Brasil.
Estavam representados 14 estados. Além deles, compareceram à reunião o presidente do Conselho Nacional, Marcos Volcan; a secretária geral, Maria Beatriz Spier Vargas; a coordenadora da Comissão de Formação, Rita de Cássia de Sá; a coordenadora da Comissão de Comunicação, Lúcia Volcan Zolin; o diretor executivo do Escritório Nacional, Márcio Zolin, e o gerente geral, Lázaro Praxedes; os coordenadores nacionais do Ministério de Formação, Lucimar Maziero,  de Oração por Cura e Libertação, Onazir Conceição; e os coordenadores das quatro Casas de Missão da RCCBRASIL.
Nos diversos momentos de formação, cada aspecto da missão foi abordado por um dos conselheiros. Volcan falou sobre a visão profética das Semanas, a partir do discernimento do Conselho Nacional. Já Rita de Cássia fundamentou a ação na Palavra de Deus e nos documentos mais recentes da Igreja, especialmente no âmbito da Missão Continental. Lucimar abordou o itinerário missionário, ou seja, a preparação prévia para a missão. Praxedes lembrou as ações de pastoreio e de incentivo à perseverança. E Márcio, finalizando, expôs o plano geral de ação.
Como a reunião era de construção conjunta das Semanas, após a exposição de todos os formadores, o grupo foi separado em outros menores, onde puderam ser discutidas e apontadas sugestões para o plano.
Entre as atividades prévias já em preparação, está o lançamento de um hotsite específico para as Semanas Missionárias dentro do Portal RCCBRASIL, a criação de subsídios de formação para as equipes diocesanas e o lançamento de um curso gratuito sobre a pregação do Querigma no Instituto de Educação a Distância, voltado para os missionários.
Resposta ao chamado
Lázaro Praxedes explica que a realização desta ação é uma resposta da Renovação Carismática ao chamado da Igreja a um permanente estado de missão. De acordo com as expectativas e do retorno das coordenações estaduais, as Semanas Missionárias desencadearão a maior ação de mobilização de carismáticos do Brasil.


Vivendo a Ressurreição





“Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova.” Rm 6, 4

O evangelho segundo Mateus, na narração da morte de Jesus, relata que quando Jesus  entregou seu espírito ao Pai,  morrendo na cruz,  o véu do templo se rasgou de alto a baixo. Isto significa que, ao carregar sobre si o pecado de todos nós, pagando por ele o preço do nosso resgate pela morte e derramamento expiatório de Seu sangue, Jesus derrubou as barreiras que nos separavam do amor do Pai e nós temos acesso novamente ao Trono da Graça de onde todas as bênçãos vêm.  Continuando a narrativa, São Mateus relata que quando o véu do templo se rasgou, os sepulcros se abriram e os corpos de muitos justos ressuscitaram, saindo de suas sepulturas e entrando  na cidade santa depois da ressurreição de Jesus.
Nós podemos viver a ressurreição de Jesus na nossa vida se sairmos de nossos sepulcros para viver a vida nova que Jesus nos conquistou.  Cada vez que tivermos uma atitude de vida e não de morte, estamos saindo do sepulcro e ressuscitando com Jesus para a vida de filhos e filhas de Deus. Exemplificando, ao decidir por perdoar uma pessoa, estou tendo uma atitude de sair do sepulcro para a vida. Ajo da mesma forma quando resolvo  guardar silêncio ao invés de falar mal de alguém ou ainda decido rezar e louvar a Deus ao invés de me desesperar com os problemas e dificuldades. Outro exemplo é quando tomo a decisão de sorrir mais e reclamar menos e de cultivar a alegria e o coração agradecido.
São pequenos gestos de ressurreição, uns unidos aos outros, tecendo a nossa vida diária, que farão com que a alegria da ressurreição tome conta de nós e se espalhe ao nosso redor. Cada vez que decidimos romper com o pecado, cada vez que deixarmos Jesus reinar na nossa vida, cada vez que deixarmos o bem derrotar o mal, estaremos vivendo a ressurreição, a vida nova em Jesus. Morrendo para o pecado, nos tornamos vivos para Deus, como nos explica São Paulo na carta aos Romanos. (Rm 6, 11)
Façamos essa experiência de participar da gloriosa liberdade de filhos de Deus. Vivamos a nossa vida na força do Ressuscitado, ressuscitando também nós em cada decisão que tomarmos na nossa vida, em cada gesto e palavra, sempre optando pela vida, pelo bem, pelo amor, pela paz.
Na tarde do dia da ressurreição, Jesus apareceu aos discípulos e lhes disse: “A paz esteja convosco!”  Depois, soprou sobre eles dizendo-lhes: “Recebei o Espírito Santo.”  É portanto, na força do Espírito e na paz do Ressuscitado que nós podemos viver a nossa vida. Nós não somos mais escravos do mal, porque Jesus venceu o mal e nos garantiu vida nova. Para nos apossarmos dessa vida nova tudo o que temos que fazer é vivê-la. De nada nos adianta conhecer as maravilhas do Reino de Deus se nós não as vivermos.  Vivamos a ressurreição, vivamos a vida nova e cada dia da nossa vida será uma feliz Páscoa!

Maria Beatriz Spier Vargas
Secretária geral do Conselho Nacional da RCCBRASIL

Papa: Deus nos liberta do mal não de modo superficial e passageiro


Ás 10h 15 no horário de Roma,(05h15 no horário de Brasília), deste domingo, 08, o Papa Bento XVI presidiu a Missa de Páscoa da Ressurreição do Senhor, na Basílica de São Pedro, no Vaticano.

A celebração que inicia-se com o rito "Ressurexit" -  a abertura do ícone do ressuscitado - contou com participação de peregrinos de todo o mundo.

Hoje, o Santo Padre não fez a homilia, uma vez que, logo após a missa, ele dirigiu ao mundo a Benção Urbi et Orbi, que significa "De Roma para o Mundo", a qual foi precedida por uma mensagem.

Durante a mensagem, o Santo Padre deteve-se sobre a figura de Maria Madalena, que, segundo ele, representa a experiência vivida por cada cristão.

"É um encontro que muda a vida: o encontro como um Homem único, que nos faz sentir toda a bondade e a verdade de Deus, que nos liberta do mal, não de modo superficial e passageiro mas liberta-nos radicalmente, cura-nos completamente e restitui-nos a nossa dignidade", explicou.
Acesse
.: Mensagem de Bento XVI após e benção Urbi et Orbi - 08/04/2012

Solidariedade para com o povo do Oriente Médio

Ainda durante a mensagem, o Pontífice dirigiu palavras de esperança a todo o Oriente Médio, sobretudo aos habitantes dos países envolvidos em conflitos.

"Cristo Ressuscitado dê esperança ao Oriente Médio, para que todas as componentes étnicas, culturais e religiosas daquele Região colaborem para o bem comum e o respeito dos direitos humanos. De forma particular cesse, na Síria, o derramamento de sangue e adopte-se, sem demora, o caminho do respeito, do diálogo e da reconciliação, como é vivo desejo também da comunidade internacional", disse.

Benção Urbi et Orbi e seu significado

Após a mensagem, Bento XVI concedeu a benção solene Urbi et Orbi (de Roma para o mundo), através da qual, todos os fiéis podem receber a indulgência plenária e só é realizada em três ocasiões: logo após a eleição de um Pontífice, nas Solenidade do Natal e da Páscoa.

Logo em seguida, entre as inúmeras saudações em diversas línguas, o Papa desejou FEliz Páscoa a todos os povos de língua portuguesa.

"Uma Páscoa feliz com Cristo Ressuscitado"!, exclamou